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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Controle biológico

Por Valber e Daniel Sávio 
Controle biológico é um fenômeno que acontece espontaneamente na natureza e consiste na regulação do número de plantas e animais por inimigos naturais. É uma estratégia que o homem vem utilizando há muito tempo para o controle de patógenos, pragas e ervas daninhas. O controle biológico é um componente fundamental do equilíbrio da Natureza, cuja essência está baseada no mecanismo da densidade recíproca, isto é, com o aumento da densidade populacional da presa, ou do hospedeiro, os predadores, ou parasitos, tendo maior quantidade de alimento disponível, também aumentam em número. Desta maneira, os inimigos naturais causam um declínio na população da praga

Tipos de Controle Biológico: 
Controle biológico artificial é quando o homem interfere de modo a proporcionar um aumento de seres predadores, parasitos ou patógenos, podendo esses serem: insetos (mais atuantes no controle biológico natural), fungos , vírus, bactérias , nematóides e ácaros. 

Controle biológico clássico . Importação e colonização de parasitóides ou predadores, visando ao controle de pragas exóticas (eventualmente nativas). De maneira geral, as liberações são realizadas com um pequeno número de insetos por uma ou mais vezes em um mesmo local. Neste caso o controle biológico é visto como uma medida de controle em longo prazo, pois a população dos inimigos naturais tende a aumentar com o passar do tempo e, portanto, somente se aplica a culturas semiperenes ou perenes. 

Controle biológico natural . Refere-se a população de inimigos que ocorrem naturalmente.São muito importantes em programas de manejo de pragas, pois são responsáveis pela mortalidade natural no agroecossistema e, conseqüentemente, pela manutenção de um nível de equilíbrio das pragas. 

Controle biológico aplicado. Trata-se de liberações inundativas de parasitóides ou predadores, após criação massal em laboratório. Esse tipo de controle biológico é bem aceito pelo usuário, pois tem um tipo de ação rápida, muito semelhante à de inseticidas convencionais. O CBA refere-se ao preceito básico de controle biológico atualmente chamado de multiplicação (criações massais), que evoluiu muito com o desenvolvimento das dietas artificiais para insetos, especialmente a partir da década de 70.

Parasita. É um organismo usualmente menor que o hospedeiro. Os parasitas podem completar seu ciclo de vida em um único hospedeiro e na maioria das vezes não matam o hospedeiro. Ex. piolho. 
Parasitóide. Inicialmente parasitam o hospedeiro causando sua morte até o final do seu ciclo evolutivo.É muitas vezes do mesmo tamanho do hospedeiro, mata este e exige somente um indivíduo para completar o desenvolvimento; o adulto tem vida livre. 
Predador. Sempre atacam e matam sua presa. È um organismo de vida livre durante todo o ciclo de vida. Usualmente é maior do que a presa e requer mais do que uma para completar o seu desenvolvimento. Ex. leão 

Os predadores podem ser classificados em: 

 Estenófagos . Comem um número restrito de espécies.

 Monófagos. Comem apenas uma espécie de presa. 
 Oligófagos. Comem um número moderado de espécies.
 Polífagos . Comem um grande número de espécies. 
 Insaciáveis . Matam indiscriminadamente. Ex. Aranha

ENGENHARIA BACTERIANA

Por Barbara e Vivian
Baseia-se na reprodução de bactérias capazes de realizar determinadas atividades ou produzir moléculas como hormônios, enzimas e antibióticos.
Assim, foram obtidas bactérias marinhas capazes de degradas petróleo derramando nos mares. Já outras bactérias conseguem produzir álcool etílico, usado como combustível.
O gene humano responsável pela produção de insulina foi introduzido em bactérias, que passaram a produzir esse hormônio, usado no tratamento dos diabéticos.
A mesma técnica produzir bactérias que sintetizam somatotrofina (hormônio de crescimento) vacina contra hepatite B e ativador do plasminogênio (dissolvente de coágulos sanguíneos).

Hoje, sabemos que bactérias são capazes de assimilar moléculas de DNA que se encontram livres no meio ambiente, incorporando estas moléculas ao seu DNA (cromossomo bacteriano) adquirindo assim variabilidade. 

O detalhe é que isto pode acontecer até mesmo com moléculas de DNA de outras espécies. Um exemplo clássico foi o ocorrido com a bactéria Encherichia coli, que foi induzida em laboratório, a assimilar DNA humano que continha a seqüência genética que comanda a produção de insulina pelo pâncreas.



Reino Monera

O reino monera é composto pelas bactérias e cianobactérias (algas azuis). Elas podem viver em diversos locais, como na água, ar, solo, dentro de animais e plantas, ou ainda, como parasitas.Isto deve-se ao facto de estes organismos poderem suportar grandes pressões, temperaturas elevadas, concentrações osmóticas mortais para outros organismos e valores de pH radicais.

Os organismos pertencentes ao Reino Monera (do grego moneres = único) são todos unicelulares ou quando muito coloniais, e apresentam células procarióticas.



A importância das bactérias

As bactérias também têm sua importância no meio ambiente, assim como qualquer ser vivo.
Decomposição: atuam na reciclagem da matéria, devolvendo ao ambientes moléculas e elementos químicos reutilizáveis por outros seres vivos.
 Fermentação: algumas bactérias são utilizadas nas indústrias para produzir iogurte, queijo, etc. (derivados do leite)
Indústria farmacêutica: na fabricação de antibióticos e vitaminas
Indústria química: na produção de alcoóis, como metanol, etanol, etc;
Genética: com a alteração de seu DNA, pode-se fazer produtos de interesse dos seres humanos, como insulina.

Inseminação Artificial e Clonagem

Por Marcelo Augusto e Tairine Maristela


A inseminação artificial é a deposição mecânica do sêmen no aparelho genital da fêmea.


Consiste em transferir, para a cavidade uterina, os espermatozoides previamente recolhidos e processados com a selecção dos espermatozoides morfologicamente mais normais e móveis.






A definição científica de clonagem é a multiplicação assexuada de indivíduos, sendo que todos têm idêntico patrimônio genético. É o caso da ovelha Dolly, nascida sem necessidade de cruzamento sexual, ou seja, da fusão entre espermatozóide e óvulo. Ela surgiu a partir da substituição do núcleo original de um óvulo pelo núcleo de uma célula mamária de ovelha. Isso resultou num animal geneticamente idêntico à ovelha doadora da célula da glândula mamária. A bipartição de embriões também pode originar indivíduos geneticamente idênticos, só que com cruzamento sexual.

A técnica consiste na divisão do embrião - originado da fusão entre espermatozóide e óvulo - enquanto ele ainda não passa de um amontoado de células indiferenciadas. Dividido em dois, cada pedaço passa a se multiplicar independentemente, resultando em indivíduos com o mesmo código genético.
 

A primeira gravidez por inseminação artificial data de 1791 e foi realizada pelo médico John Hunter.

A primeira fecundação in vitro animal remonta a 1878.

A primeira sugestão de um clonagem idêntica à realizada para o nascimento da ovelha Dolly, data de 1938 e foi feita pelo cientista nazi Hans Spemann que recebeu o Nobel de Fisiologia-Medicina pelas suas investigações sobre a evolução dos seres vivos.

O primeiro bébe-proveta data de 1978.

No inicio da década de 90 do século XX, os médicos faziam já todo o tipo de experiências em termos de inseminação artificial: mulheres virgens ou na menopausa davam à luz crianças... Algo impensável poucos anos antes.

Em 1996 deu-se um acontecimento que abalou o mundo científico: Os investigadores do Roslin Institut de Edimburgo, realizaram uma notável façanha laboratorial: a fusão do núcleo de uma célula retirada da glândula mamária de uma ovelha de 6 anos com o óvulo de outra ovelha. Surgia desta forma o embrião da célebre Dolly.

Entretanto continuaram as inseminações bizarras: sémen congelado de pessoas falecidas que fecundam óvulos de pessoas vivas, avós que dão à luz os seus próprios netos...


No dia 25 de Julho de 1978 nascia, por cesariana, Louise Brown, o primeiro bebé-proveta. A sua mãe, Lesley Brown, tentara durante nove anos engravidar, mas uma malformação na trompa de Falócio impediam-na  de procriar. Após anos de investigação, dois britânicos, o fisiologista Robert Edwards do King`s College de Cambridge e o ginecologista Patrick Steptroe conseguiram realizar o seu sonho. Retiraram óvulos de Lesley e colocaram-nos num tubo de ensaio, onde os fizeram fertilizar com o esperma  do seu marido. Quando os óvulos começaram a dividir-se, dando origem a novas células, um deles foi implantado no útero da mãe, onde se desenvolveu normalmente. Entre 1978 e 2001, calcula-se que tenham nascido em todo mundo, graças a técnica, mais de 300.000 crianças.


 
Um dos progressos mais importantes da inseminação foi o congelamento do  esperma, dos óvulos e dos embriões
Em Maio de 1984 nasce na Austrália a primeira  criança, a menina Zeus, cujo embrião foi mantido durante algum tempo congelado.
Conclusão: Não há limites no campo na reprodução assistida.



 Clonagem:


Inseminação 


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Alimentos Transgênicos

Por: Alaine Helena e Leandro Melo


O que é?
Alimentos Geneticamente Modificados: são alimentos criados em laboratórios com a utilização de genes (parte do código genético) de espécies diferentes de animais, vegetais ou micróbios.
Organismos Geneticamente Modificados: são os organismos que sofreram alteração no seu código genético por métodos ou meios que não ocorrem naturalmente.

Engenharia Genética: ciência responsável pela manipulação das informações contidas no código genético, que comanda todas as funções da célula. Esse código é retirado da célula viva e manipulado fora dela, modificando a sua estrutura (modificações genéticas).
Com o aprimoramento e desenvolvimento das técnicas de obtenção de organismos geneticamente modificados e o aumento da sua utilização, surgiram então, dois novos termos para o nosso vocabulário: biotecnologia e biossegurança.
Biotecnologia é o processo tecnológico que permite a utilização de material biológico para fins industriais.
A biossegurança é a ciência responsável por controlar e minimizar os riscos da utilização de diferentes tecnologias em laboratórios ou quando aplicadas ao meio ambiente.


Os alimentos transgênicos são geneticamente modificados com o objetivo de melhorar a qualidade e aumentar a produção e a resistência às pragas, visando o lucro.


O DNA desses alimentos é modificado.

Em algumas técnicas, são implantados fragmentos DNA de bactérias, vírus ou fungos no DNA da planta. Esses fragmentos contêm genes que codificam a produção de herbicidas. As plantas que receberam esses genes produzem as toxinas contra as pragas da lavoura, não necessitando de certos agrotóxicos. Algumas são resistentes a certos agrotóxicos, pois em determinadas lavouras precisa-se exterminar outro tipo de vegetal, como ervas daninhas, e o mesmo agrotóxico acaba prejudicando a produção total.
Alguns produtos são modificados para que contenha um maior valor nutricional, como o arroz dourado da Suíça, que é muito rico em betacaroteno, substância precursora de Vitamina A. O arroz é um alimento muito consumido em todo o mundo, e quando rico em betacaroteno, ajuda a combater as doenças por deficiência de vitamina A.

Alguns vegetais são modificados para resistirem ao ataque de vírus e fungos, como a batata, o mamão, o feijão e banana. Outros são modificados para que a produção seja aumentada e os vegetais sejam de maior tamanho. Existem também alimentos que têm o seu amadurecimento prolongado, resistindo por muito mais tempo após a colheita.

Pontos positivos dos alimentos transgênicos

- Aumento da produção de alimentos;
- Melhoria do conteúdo nutricional, desenvolvimento de nutricênicos (alimentos que teriam fins terapêuticos);
- Maior resistência e durabilidade na estocagem e armazenamento


Pontos negativos dos alimentos transgênicos

- Aumento das reações alérgicas;
- As plantas que não sofreram modificação genética podem ser eliminadas pelo processo de seleção natural, pois, as transgênicas possuem maior resistência às pragas e pesticidas;

- Aumento da resistência aos pesticidas e gerando maior consumo deste tipo de produto;

- Apesar de eliminar pragas prejudiciais à plantação, o cultivo de plantas transgênicas pode, também, matar populações benéficas como abelhas, minhocas e outros animais e espécies de plantas.

Segurança

Muitas plantas são cultivadas e analisadas pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), porém a comercialização dessas especialidades ainda não está autorizada.
Muitos transgênicos ainda não são autorizados para serem comercializados em decorrência da polêmica gerada pelo impacto ambiental e reações alérgicas já observadas em algumas pessoas.
A empresa responsável pela autorização do plantio e comercialização é a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).

Rotulagem

Muitos transgênicos estão chegando à mesa dos consumidores sem as devidas informações. Todos os consumidores têm o direito de saber o conteúdo do produto que está consumindo e as conseqüências disso, inclusive qual foi a técnica empregada para a melhoria daquele alimento

Alguns países que cultivam alimentos transgênicos

Estados Unidos: melão, soja, tomate, algodão, batata, canola, milho.
União Européia: tomate, canola, soja, algodão.
Argentina: soja, milho, algodão.


Desde o final da década de 70, pesquisadores do mundo inteiro aprenderam a transferir genes de um organismo para outro, seja ele animal ou vegetal, alterando suas características naturais. Com isso, tornaram possível criar porcos com menos gordura na carne, plantar feijão com mais proteína nos grãos ou soja resistente a herbicidas. O lançamento da soja transgênica no mercado aquece a polêmica sobre a biotecnologia em 1999. Essa planta tem em suas células um gene que não faz parte do organismo de nenhum vegetal. Retirado de uma bactéria, a agrobacterium, ele controla a fabricação de uma proteína, conhecida pela sigla EPSPS, que bloqueia a ação dos herbicidas. Isso permite eliminar o mato sem risco de prejudicar a planta cultivada.
Os críticos dos alimentos geneticamente alterados dizem que a ciência não tem controle total sobre o funcionamento dos genes. Para eles, as pesquisas devem ser aprofundadas antes que os novos produtos sejam liberados. No caso da soja modificada, existe o temor de que a substância EPSPS provoque efeitos inesperados no organismo dos consumidores, como alergias ou outro tipo de doença. Mesmo que o gene tenha sido preparado em laboratório para funcionar apenas nas folhas, e não nos grãos – a parte comestível da planta –, não há como garantir que eles atuarão da forma programada.


Além da aplicação da biotecnologia pela indústria alimentícia, plantas e animais vêm sendo alterados para outras finalidades, como a produção de tecidos. Uma das mais recentes novidades desse campo, lançada em 1999 nos EUA, é um algodão que nasce colorido – verde, vermelho ou amarelo –, conforme o interesse do produtor. Outra linha de pesquisa avançada é a da modificação de organismos para a produção de medicamentos. Na Escócia, o Instituto Roslin – o mesmo que fez a clonagem da ovelha Dolly – cria carneiros em cujo leite é gerada uma droga que estimula a coagulação do sangue. Chamada de Fator IX, ela deverá ser empregada no combate à hemofilia.


Asista agora este video que fala sobre os Alimentos Trangênicos.


Fonte:  Site Algo Sobre Biologia
http://www.algosobre.com.br/biologia/alimentos-transgenicos.html

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Teste de DNA

 Por Daniel Lourenço e Guilherme Afonso
“O Teste de ADN é para a justiça como telescópio para as estrelas. Não é uma lição de bioquímica, não uma exibição das maravilhas reveladas por uma lente, mas um modo de ver as coisas como elas realmente são.” (Barry Scheck e Peter Neufeld, Actual Innocence1).

O DNA, o crime e a mídia


 A exposição da molécula de DNA a fatores como luz solar, microorganismos e componentes químicos podem provocar a degradação da molécula. Logo, a correta realização da coleta e a preservação adequada do material obtido em cenas de crime são indispensáveis ao sucesso dos testes. Em função disto a preservação da cena do crime e a realização eficiente da coleta do material biológico, bem como seu armazenamento apropriado são fatores indispensáveis ao sucesso dos testes. É ainda essencial que os centros investigativos sejam interdisciplinares, o que facilita o contato e a troca de informações entre os diversos especialistas. Cabe, neste contexto, aos operadores da lei e a comunidade científica estarem atentos ao fato de que os testes absolutamente não são infalíveis, como ocorre com qualquer outra atividade humana. Deve-se exigir que, no Brasil, conforme já ocorre em outros países, todos os laboratórios sigam rigorosos padrões de qualidade para garantir a credibilidade de tão importante ferramenta.



A genética é a área da ciência forense que mais tem avançado. Basta uma pequena amostra de sangue, saliva, pele ou sêmen para identificar uma vítima ou um suspeito. Atualmente a Secretaria Nacional de Segurança Pública está implementando o Banco de Dados Nacional Criminal de Perfis Genéticos, como o americano Codis, que armazena dados de criminosos condenados, e a européia Fênix, que contém o perfil genético de milhares de pessoas desaparecidas. Tais ferramentas tornam mais ágil a troca de informações entre as instituições espalhadas pelo vasto território nacional, e facilitam a resolução de diversos casos. No Brasil a implementação desse banco de dados levará ao aumento da demanda nos laboratórios de perícia, uma vez que permitirá, por exemplo, identificar o criminoso pela análise de uma única gota de sangue encontrada no local do crime. Em 2006, os peritos judiciais André Smarra, Eduardo Paradela e André Figueiredo publicaram uma série de artigos revelando as possibilidades de erros em exames de DNA, o que acarretou em convite pela revista Scientif American Brasil para escrever um artigo sobre a Genética Forense no Brasil. Em decorrência destas publicações vários laboratórios brasileiros começaram a ser condenados por erros em exames de DNA. Estes peritos continuaram publicando artigos sobre os possíveis erros em exames de DNA, o que levou o Ministério da Justiça a solicitar ao INMETRO viesse a padronizar os exames de DNA realizados pelos laboratórios brasileiros.

Teste de paternidade (DNA)

O teste de paternidade, também chamado de teste de DNA, permite comparar as informações genéticas do DNA da criança com aquelas encontradas no DNA do suposto pai.O DNA (ácido desoxiribo-nucleico, ADN) é uma substância que transmite as características hereditárias dos pais para os filhos. Está presente em todas as células do corpo, e assim o teste de paternidade pode ser feito com qualquer tecido que contenha DNA. As amostras de mucosa bucal são preferíveis porque a recolha de amostras é mais fácil e também a extração do DNA é menos trabalhosa. Mas o DNA pode ser extraído também de outros materiais biológicos, como unha, sangue, sêmen etc. O tipo da amostra não influencia o resultado. Também a idade das pessoas não influencia o teste, como o DNA de uma pessoa fica a mesma por toda vida. Assim crianças podem ser analisadas desde nascimento. A recolha de amostras pode ser feito sem problemas e sem causar dores mesmo com bebês recém-nascidos. Até um teste antes do nascimento pode ser realizado, mas recomendamos aguardar o nascimento, porque a intervenção pequena, que é necessário para a recolha da amostra, sempre traz consigo um risco, que queremos evitar. Porém a composição do DNA já é a mesma no óvulo fecundado e no adulto.

O conjunto de moléculas de DNA compõe os cromossomas, que estão localizados no núcleo das células e arranjados aos pares. Têm dois conjuntos de cromossomas, um proveniente da mãe e outro do pai. Assim para cada região da DNA analisada tem duas cópias, chamadas alelos, uma delas de origem materna, e a outra, de origem paterna.

O avanço da criminalidade é um fenômeno mundial. Neste contexto, a biologia oferece desde a década de 1980 uma ferramenta investigativa sem precedentes: a identificação humana por análise de DNA. Na esfera criminal, o uso dos testes de DNA tornou-se um importante instrumento já que o perfil genético encontrado em evidências biológicas agora pode ser confrontado com suspeitos, fornecendo o necessário convencimento técnico científico de que tanto carecem as análises criminais. Trata-se de metodologia moderna e eficiente que emprega tecnologia eficaz em prol do registro da "paternidade do crime". Portanto, sempre existirão evidências que, se corretamente investigadas, podem associar um suspeito ao local de crime e servir como base de convencimento do juízo. Em vista disto, deve haver um cuidado absoluto no levantamento de qualquer fonte de material orgânico em cenas de crime.
Referencias
http://direitoemdebate.net/index. php/direito-processual-penal/464-o-dna-o-crime-e-a-midia
http://www.paternidade.delphitest.com/contentpt/vaterschaftstest_05pt.htm



 A influência da televisão na divulgação dos serviços de genética forense é inegável, seja através de reportagens, séries importadas, novelas ou programas de auditório. O cidadão comum possui a sua percepção da influência da ciência na constituição  da sociedade notavelmente influenciada pela mídia.   De fato, este fenômeno não é exclusivo de nossos dias. As histórias de Sherlock Holmes já traziam a seus leitoras um pouco da ciência utilizada em investigações de crimes. No tocante aos testes de DNA para investigação de paternidade ou maternidade e as análises criminais, a “prova do DNA” é usualmente apresentada pelos meios de comunicação como algo absolutamente isento de erros, o que pode não corresponder a absoluta verdade. As contestações judiciais de exames de DNA são uma realidade mundial. Entretanto, cabe ressaltar que em geral não são contestadas as bases científicas para a realização das tipagens e sim a forma com que as mesmas foram executadas, o cálculo para determinação estatística do resultado e a manutenção da cadeia de custódia das evidências. 


No teste de paternidade os dois alelos de cada região são analisados para cada pessoa incluída, assim se recebe um perfil da pessoa: a chamada impressão digital genética. Depois os perfis das pessoas são comparados e um alelo de uma região da criança deve ser encontrado no perfil da mãe e o outro no perfil do pai. Se alelos de três regiões da criança não tiverem alelos correspondentes no perfil do suposto pai, este homem não pode ser o pai biológico da criança e a paternidade será excluída. Uma discordância só ainda pode ser explicada com um acontecimento que ocorre muito raramente - a mutação. A probabilidade que duas mutações ocorrem dentro das 16 regiões da análise de uma pessoa é tão pequena como a probabilidade que todas as regiões menos duas concordam somente por acaso. Porém esse caso acontece muito raramente e é impossível decidir. Na maioria desses casos um homem parente do suposto pai é identificado como pai biológico.

Referencias
http://direitoemdebate.net/index. php/direito-processual-penal/464-o-dna-o-crime-e-a-midia


Será necessário analisar para alcançar a probabilidade garantida. Por exemplo, no caso do teste básico analisamos no mínimo 16 regiões e mais tantas regiões até alcançar os 99,99 %.
O teste é bem mais preciso e seguro, se a mãe é analisada também. Neste caso podemos comparar o perfil da criança com o da mãe. Resta comparar a outra metade dos alelos com o perfil do pai. Assim concordâncias por acaso ficam bem mais raras.

O teste pode ser realizado também sem a mãe, mas a probabilidade é bem menor comparado com testes que incluem a mãe. Para alcançar uma probabilidade parecida regiões adicionais podem ser analisadas.
A impressão digital genética como é determinada num teste de paternidade, também serve para investigar outras relações parentescos - por exemplo, se gêmeos são dizigóticos (bivitelinos, gêmeos fraternos) ou monozigóticos (univitelinos, gêmeos idênticos) ou se alguém é o avô, o tio ou o primo de outra pessoa etc..
No teste de paternidade são analisadas exclusivamente regiões sem nenhuma informação sobre qualidades, doenças ou disposições de uma pessoa. Para fazer umas prognósticas regiões bem diferentes devem ser analisadas.
Todas as análises são feitos no nosso próprio laboratório. As amostras não saem mais do nosso laboratório depois da chegada pelo correio. Também todos os dados ficam armazenados exclusivamente em computadores locais em salas protegidas. Se o cliente desejar, apagamos os dados coletados imediatamente depois da entrega dos resultados da análise. Desta maneira garantimos a maior discrição e segurança.

O EXAME DE DNA NA PRÁTICA FORENSE


A Genética Forense é a área do conhecimento que trata da utilização dos conhecimentos e das técnicas de genética e de biologia molecular no auxílio à justiça. A Genética Forense também é conhecida como DNA Forense.
Apesar de o ramo mais desenvolvido da Genética Forense ser a Identificação Humana pelo DNA e sua aplicação mais popular ser o Teste de paternidade, a Genética Forense não se limita a isso, podendo ser aplicada na identificação ou individualização de animais, plantas e microrganismos.
Histórico
A Genética Forense iniciou-se quando foram utilizadas pela primeira vez características genéticas para a definição de paternidade, ajudando a justiça.
A fase moderna da Genética Forense iniciou-se na década de 1980 quando pesquisadores descobriram regiões altamente variáveis do DNA, capazes de individualizar uma pessoa. Em 1985, Sir Alec Jeffreys apelidou as características únicas do DNA de uma pessoa de "impressões digitais do DNA”.
No decorrer da década de 1990, com a popularização da PCR, desenvolveram-se técnicas cada vez mais sensíveis, capazes de identificar a origem de amostras biológicas com muito pouco DNA. A Genética Forense é a área do conhecimento que trata da utilização dos conhecimentos e das técnicas de genética e de biologia molecular no auxílio à justiça. A Genética Forense também é conhecida como DNA Forense.
Apesar de o ramo mais desenvolvido da Genética Forense ser a Identificação Humana pelo DNA e sua aplicação mais popular ser o Teste de paternidade, a Genética Forense não limita-se a isso, podendo ser aplicada na identificação ou individualização de animais, plantas e microrganismos.

Histórico

A Genética Forense iniciou-se quando foram utilizadas pela primeira vez características genéticas para a definição de paternidade, ajudando a justiça.
A fase moderna da Genética Forense iniciou-se na década de 1980 quando pesquisadores descobriram regiões altamente variáveis do DNA, capazes de individualizar uma pessoa. Em 1985, Sir Alec Jeffreys apelidou as características únicas do DNA de uma pessoa de "impressões digitais do DNA”.
No decorrer da década de 1990, com a popularização da PCR, desenvolveram-se técnicas cada vez mais sensíveis, capazes de identificar a origem de amostras biológicas com muito pouco DNA. A Genética Forense é a área do conhecimento que trata da utilização dos conhecimentos e das técnicas de genética e de biologia molecular no auxílio à justiça. A Genética Forense também é conhecida como DNA Forense.
Apesar de o ramo mais desenvolvido da Genética Forense ser a Identificação Humana pelo DNA e sua aplicação mais popular ser o Teste de paternidade, a Genética Forense não limita-se a isso, podendo ser aplicada na identificação ou individualização de animais, plantas e microrganismos.
Marcadores moleculares                           
Os marcadores moleculares mais utilizados na Genética Forense são os microssatélites autossômicos (também conhecidos pela sua sigla em inglês STRs - Short Tandem Repeats).

O DNA como Evidência

Uma questão fundamental concernente ao uso do DNA como evidência está na validação científica dos métodos de análise. Em outras palavras, é preciso ter garantias científicas de que os testes podem inequivocamente identificar inclusões e exclusões para cada marcador genético utilizado. Inicialmente, a credibilidade dos testes deve partir da natureza das amostras biológicas utilizadas2. Com freqüência, as amostras são encontradas em superfícies não-estéreis, podendo sofrer danos após contato com a luz solar, microorganismos e solventes. Existem procedimentos que podem minimizar a ação destes fatores de degradação do DNA. Entretanto, muitos cuidados devem ser tomados para evitar equívocos na interpretação. A amplificação pela PCR (reação em cadeia da polimerase) que é largamente empregada nas tipagens genéticas pode produzir falhas e artefatos quando a qualidade do material biológico está comprometida8. Amostras parcialmente degradadas podem proporcionar, por exemplo, a amplificação preferencial de alelos e o surgimento das bandas fantasmas (“stutter bands”)2. No primeiro caso, tem-se a amplificação de um alelo em detrimento do outro. Isto pode gerar a falsa impressão de se tratar de um indivíduo homozigoto ao invés de heterozigoto para o lócus em estudo. Já as bandas fantasmas ocorrem em virtude de falhas no processo que geram bandas com uma unidade de repetição a menos que a do alelo original. Deste modo, pode-se equivocadamente interpretar o resultado como um falso heterozigoto ou identificar um alelo erroneamente.

A Genética Forense no Brasil


A genética é a área da ciência forense que mais tem avançado. Basta uma pequena amostra de sangue, saliva, pele ou sêmen para identificar uma vítima ou um suspeito. Atualmente a Secretaria Nacional de Segurança Pública está implementando o Banco de Dados Nacional Criminal de Perfis Genéticos, como o americano Codis, que armazena dados de criminosos condenados, e a européia Fênix, que contém o perfil genético de milhares de pessoas desaparecidas. Tais ferramentas tornam mais ágil a troca de informações entre as instituições espalhadas pelo vasto território nacional, e facilitam a resolução de diversos casos. No Brasil a implementação desse banco de dados levará ao aumento da demanda nos laboratórios de perícia, uma vez que permitirá, por exemplo, identificar o criminoso pela análise de uma única gota de sangue encontrada no local do crime. Em 2006, os peritos judiciais André Smarra, Eduardo Paradela e André Figueiredo publicaram uma série de artigos revelando as possibilidades de erros em exames de DNA, o que acarretou em convite pela revista Scientif American Brasil para escrever um artigo sobre a Genética Forense no Brasil. Em decorrência destas publicações vários laboratórios brasileiros começaram a ser condenados por erros em exames de DNA. Estes peritos continuaram publicando artigos sobre os possíveis erros em exames de DNA, o que levou o Ministério da Justiça a solicitar ao INMETRO viesse a padronizar os exames de DNA realizados pelos laboratórios brasileiros.